domingo, 18 de setembro de 2016

COMO SUPERAR O FIM.

Li resumi e passo a você um pouco
porque tem muito mais.
A vida é cheia de despedidas. De um amor que acaba,  da casa antiga,
do emprego que perde a graça.
Lidar com cada adeus nos traz coragem para criar caminhos e seguir só
com o que importa.
Ora, se a existência se alimenta de finais e recomeços e a natureza
está aí para ilustrar com perfeição essa dinâmica, há como se
preparar para os desfechos que nos aguardam?
"A cada chamado da vida, o coração deve estar pronto a despedida
e para um novo começo".
Disse o escritor e poeta alemão Hermann Hesse (1877-1962).
Sua colega de ofício, a americana Elizabeth Bishop (1911-1979),
também endossava a afirmativa.
Como expressou nos versos de Arte de Perder, não há mistério
 algum nessa contabilidade.    Ainda mais se nos acostumássemos a perder,
"um pouquinho a cada dia": chaves, a hora, a conexão do voo, uma casa,
um amor.......     A aceitação de cada minúscula perda cotidiana, pregava a artista,
nos prepararia para a despedida maior.
"Mesmo perder você (a voz o riso etéreo que eu amo) não muda nada.
Pois é evidente que a arte de perder não chega a ser mistério por muito
que pareça muito sério".
Escreveu em referência á morte de sua companheira Lota de Macedo Soares (1910-1967).
Arquiteta autodidata que planejou o Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro.
TODOS NÓS NOS GUIAMOS POR UMA MARCA
QUE É A CERTEZA DA MORTE;
LOGO, SOFREMOS NÃO SÓ PELA FALTA VIVIDA
NAQUELE MOMENTO ESPECÍFICO MAS PELA
PERDA EM SI QUE CARACTERIZA A VIDA.
Uma lenta digestão do fim.
Enfim no entanto, a retomada é perfeitamente possível,
apesar de abarcar tantos pesares".
"A VONTADE DE SUPERAR A PERDA
QUE VEM A POTÊNCIA DE CADA UM"
AMÉM.

Nenhum comentário:

Postar um comentário